Colunistas

   Olá caros leitores, aqui é a Mauren Otaran colunista da Associação Labirinto. Tenho 16 anos, adoro desenhar entre outras coisas. Um fato importante que venho relatar que odeio é a desigualdade, pois todos somos iguais, nascemos e morremos do mesmo jeito, não vai ser dinheiro ou status que vai nos diferenciar dos outros, porque, como dizem para os olhos de Deus somos todos iguais. Estou aqui para relatar não só o meu descontentamento, mas, para de um certo modo tentar abrir seus olhos para o que ocorre e está ocorrendo no mundo e em nosso Brasil, que é um país rico em cultura, mas pobre quando se trata em igualdade e justiça digna. Bom essa é a minha matéria:


Manifestações Populares - O primeiro passo para o progresso
   
    As manifestações populares surgiram com objetivo de mostrar a indignação e descontentamento popular com seus governantes, visando mudanças no poder público.
    Ao longo dos anos, o povo começou a enxergar a realidade de seu país, a participar das decisões importantes, a rever suas leis. Percebendo que vem ano, vai ano e nada muda, nada melhora, portando, em suas mãos apenas cartazes e muita vontado de mudar, decidem ir as ruas gritar por seus direitos, por um país com menos desigualdade e com mais privilégios pro povo e não a seus governantes. No entanto, muitos direitos só são atendidos se fizerem uso da violência, intimidando o Governo e seus colaborados, temos como exemplo a Tunisia, Líbia e o Egito, eles foram os primórdios que fizeram esse descontentamento se alastrar por todo o Oriente Médio. Em todos os citados houve manifestações populares em alguns como o Egito e principalmente a Líbia, foram tão violentas que deixaram um rastro de destruição e milhares de civis mortos.
    Mas a pergunta que não quer calar, é por que milhares de civis saíram as ruas para protestar no Oriente Médio????
    A resposta é revoltante, tudo começou na Tunísia dia 17 de dezembro após Mohamed Bouazizi um jovem de 26 anos ter ateado fogo em seu corpo depois de ter sua barraca ser confiscada por policiais, que não o deixaram vender suas frutas e legumes, indignado com essa atitude e cansado de sofrer tanto na mão de autoridades cometeu essa atrocidade. Sua morte causou a maior onda de protestos da história do mundo árabe. Revoltando pessoas que estavam engasgadas havia muito tempo com as autoridades corruptas, pela falta de emprego e de liberdade.
    Muitos organizaram os protestos com a ajuda da internet e seus sites como o Facebook e Twitter - e é em um de seus utensílio de informação que estamos contanto essa história -. Em dezembro e em janeiro, milhares de pessoas saíram às ruas, provocando a fuga do ditador Zine BenAli.
    Rapidamente, a fúria espalhou-se por outros países do Oriente Médio, como a Jordânia, Iêmen, a Síria, o Irã... Transformando em um caos destruitivo e aterrorizante e, que certamanete irá abalar esses países e quem quer que os governem agora ou futuramente. 
    Temos também exemplos de manifestações populares aqui no Brasil, se não fosse a luta popular ainda estariamos em um governo ditador. Foi no meio dessa desordem que surgiram os maiores artístas brasileiros que conhecemos, que mesmo com a censura não deixaram de nos transmitir seus desgosto com o regime militar, sendo muitos descobertos e torturados ou simplesmente ter de se exilar.
    Após muitos mortos e feridos, seus protestantes conseguiram derrubar seus tiranos. Mas, mesmo mudando o governo para um "democrático", nossas leis continuam do tempo da pedra.
    O povo brasileiro devia usar como exemplo os cidadãos do Oriente Médio, e voltar as ruas para exigir que seja refeita nossas leis, pois as que usamos como utensílio de julgamento tem mais de 60 anos e também para por fim a impunidade, não podemos chamar de democrático um país que ainda da privilégios a quem tem dinheiro. Mas isso só acontece porque nossas leis tem bréchas e qualquer advogado eficiente e principalmente bem pago consegue livrar até o pior dos bandidos.
    Nós brasileiros somos muito esquecidos, porque sabemos e temos consciência do que ocorre em nosso país, claro não aprofundado, mas sabemos, mesmo assim deixamos pra lá ou empurramos para outro assim como fazemos com nossos problemas ao invés de encararmos e tentarmos mudar. NADA MUDA SE NÃO MUDARMOS, TEMOS QUE PARAR DE RECLAMAR E COMEÇAR A AGIR JÁ!!!
12 de abril de 2011.

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